Carnaval uso e abuso de Álcool e Drogas

A festa de Carnaval, uso e abuso de Álcool e Drogas. As viagens, farras, curtições, bebedeiras, uso de drogas, sexo, são motivos para grande parte dos foliões em todo Brasil.

Como os dias de carnaval são estendidos no Brasil, o aumento do consumo de Álcool e Drogas são maiores neste período. Pois o nível de euforia está lá em cima, de grande parte dos brasileiros.

O sentimento de relaxar e zoar neste período de folga, impulsiona o uso e abuso de bebidas alcoólicas e drogas nesses dias. Achando que usam de forma recreativa, o prazer que essas substâncias causam pode acabar gerando efeitos negativos.

Mesmo as pessoas que não são acostumadas a usar drogas, acabam utilizando. Por estar nos lugares, por influência de amigos, querer ser pertencente de grupos, fazer parte da folia, tudo isso aumenta o nível de dopamina. Levando até o abuso do sexo, aonde ocorre as doenças sexualmente transmissíveis, e a gravidez indesejada.

Um grande problema é que, esse hábito práticado durante o carnaval, pode acabar virando um hábito destrutivo, depois um vício como o Álcool, as Drogas o Sexo e outros mais.

Carnaval uso e abuso de Álcool e Drogas – Acidentes de Trânsito

Lembrando de um grande fator é de que os acidentes de trânsito aumenta a cada ano. Podemos nos basear pelo ano de 2019 que foram registrados 1.157 acidentes, e no ano de 2020 foram 1.213 registros, segundo o portal Estradas.

O uso de Álcool e outras substâncias, fazem alterações psíquicas, causando diretamente nas coordenações motoras, fazendo o individuo, perder a noção de tempo e espaço. Alguns ficam agressivos, não só colocando a própria vida em risco, mas também a de outras pessoas.

Carnaval uso e abuso de Álcool e Drogas – Depoimento inspirado em minha vida.

Eu mesmo posso afirmar, as viagens, as festas de carnaval, o uso e abuso de Álcool e drogas, me fez um amante do prazer. Portanto no começo tudo era glamoroso, a bebida, a droga e a mulherada.

Posso dizer como se fosse hoje, as viagens eram só os amigos, e eu sempre o mais novo do grupo queria me destacar entre eles.  Essa fase começou por volta dos meus 13 anos de idade, ainda menino, mas já trabalhava. Meus pais sempre quiseram me controlar, mas sempre fui ousado e desobediente com eles.

Aquela época  por volta do ano 2000 e 2001, foi onde conheci a droga ilícita,  a maconha inicialmente. Certa vez estávamos em Peruíbe, cidade do litoral Sul de São Paulo. Alguns amigos eram maiores de idade, já tinham carros, alguns usavam drogas como a maconha, um ou outro já cheirava cocaína.

Foi a vez que me senti livre de tudo para fazer o que eu queria. Todos os dias foram curtidos na praia, com muita bebida, drogas para uns, e mulheres.

Daquele tempo para cá, minhas farras só aumentaram, acabei me aproximando mais das drogas. Certo tempo depois as sintéticas, especificamente o ecstasy conhecido como (Balinha) em seguida o LSD conhecido como (Doce).

Era sensacional o prazer que tudo aquilo me proporcionava, a sensação de liberdade!

O prazer que a bebida, a droga e o sexo me trazia, me levava para um universo paralelo.

Fui me desenvolvendo achando que tinha uma vida normal, de trabalhar, sair, namorar, trair, mentir. Enfim, quando me deparei eu gostava de todos os tipos de drogas, muito tempo depois descobri  que eu era um “Dependente Químico”.

Relato de um Carnaval

Um dos últimos carnavais de rua que eu estava na ativa (sob uso de drogas). Frequentei alguns blocos de rua na cidade de São Paulo, no Largo de Pinheiros, Baixo Augusta, Barra Funda sendo mais específico no Bloco da D’edge .

Eu presenciei uma imensa aglomeração de jovens no uso de drogas, acredito que por volta dos 16 anos por aí.

A venda de drogas era explicita, parecia um comercio ambulante, daqueles que estamos acostumados a ver nas ruas do dia á dia.

Eles ofereciam gritando, “olha Balinha, Maconha, Lança-Perfume, Pó”, gritavam para todos ouvirem, e olha que vi policiais próximos.

Eu já podia imaginar a quantidade de jovens que ali estavam ,usando drogas, bebendo, e se divertindo.

O que eles poderiam passar, pois na minha situação eu já estava usando para viver, e vivendo para usar. Mas eu ainda tentava disfarçar, tava com amigos que sabiam usar e não tinham problemas como eu, pois eles iam embora, eu continuava por dias.

Todo aquele glamour de festas, baladas, viagens, que a vida me trouxe, foi ilusão. Se passaram 20 anos, eu estava consumindo pedras e mais pedras de “Crack”, por dias e noites seguidas.

Mas graças um Poder Superior (Deus) fui salvo pela minha família e uma instituição, ainda que me restou uma única coisa, a minha vida!

Pois eu vivi e vi pessoas, se matando em acidentes, se suicidando, por diversas razões.

“Essa é uma breve passagem da minha vida, de que tudo tem um começo prazeroso.

Mas no fim de um poço fundo, Deus misericordioso comigo, me deixou a vida!

Carnaval uso e abuso de Álcool e Drogas

Portanto fique atento! Cuide-se, se vigie, cuide das das pessoas que te amam e que você ama.
Uma grande verdade que posso dizer, quando uma situação dessa acontece dentro da nossa família, não acreditamos, ou não queremos enxergar o que está acontecendo em nossa volta.

Para a sociedade foi criado um conceito de que o depentente químico é aquele que está em estado de miséria, morando na rua, ou em uma crocolândia.

Mas lembre-se de todas aquelas pessoas que estão ali, ou em outras situações de rua, muitas tiveram famílias, trabalho, casamento, filhos.

No entanto essa doença, que é incurável, ela age de forma progressiva e é fatal. Por isso apoiamos a Lei que determina a Internação Involuntária. Pois se fámilia não intervir, não procurar por profissionais, que orientem de forma honesta e sincera pode ser o fim de uma vida.

Não deixe que isso aconteça com quem você ama, e não desacredite.

Entretanto, se você notar esses tipos de atitudes, procure por uma Instituição.

O Grupo Viver sem Vícios, pode ajuda-los neste processo, de como lidar com essas situações e como agir. Podemos dar a orioentação necessária ou mesmo tomar todas as providências nesta situação onde famílias e dependentes químicos estão vulneráveis.

Caso você identifica um comportamento como este, em você ou em algum famíliar, entre em contato com profissionais que possam te orientar, antes que seja tarde, pois o fim é a morte.

Atualizado em 28.01.2023

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